quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O papel da TI nos sistemas de Informação

1- Análise

O artigo aborda de forma eficiente o papel da TI na GC (e por consequencia em sistemas de informação), porém traz paralelos que tiram o foco do assunto principal. Os paralelos em si não deixam de ser importantes e mostram questões de destaque como, por exemplo, mensurar ganhos de negócio co ma GC (uma das maiores fontes de preocupação de sobrevivência de programas de GC nas empresas) e visto que ainda são poucas as empresas que implementam programas integrados de GC no Brasil (dados de pesquisas do texto ressaltam que 8% das empresas participantes da pesquisa têm equipes específicas para ações de GC e somente 9% possuem orçamento para essa área).

A TI, portanto, é importante instrumento de apoio à incorporação do conhecimento como o principal agregador de valor aos produtos, processos e serviços entregues pelas organizações aos seus clientes. Assim entende-se aqui a TI como um componente importante de GC e dos sistemas de informação. Porém cabe destacar que a TI também e utilizada para determinar a área responsável pelos sistemas (não só informacionais, mas processuais da mesma forma), além da estrutura tecnológica, de produção, de ligação em rede, de comunicação e de logística.

Acredito ser importante destacar cada vez mais que a TI é responsável pelos sistemas que suportem as atividades de gestão do conhecimento, porém a TI é mais ampla quando analisada do ponto de vista holístico. Esse posicionamento é importante principalmente se destacarmos a posição das autoras no artigo: “Destaca-se, ainda que enquanto a tecnologia da informação e comunicação começou a ser utilizada pelas organizações na década de 1950, o conceito de GC, segundo Sveiby, surgiu no início da década de 1990”. Logo, a TI para GC deve ser sempre contextualizada. Assim, pode-se tentar acabar com a confusão típica de solução tecnológica para um programa de GC que engloba muito mais itens.

Maiores conclusões dos autores destacam que “GC e sistemas de informação, portanto, não é só tecnologia, envolve, além disso, gestão de pessoas, com perspectivas e motivações individuais, processos, aspectos psicológicos, emocionais e valores intrínsecos de personalidade e caráter. Administrar esse recurso pressupõe a prática constante e ininterrupta dos quatro pilares do conhecimento: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos (aprender a viver com os outros); aprender a ser.”. Logo, vemos que há uma preocupação de lista a TI como um pilar de GC, porém o texto pouco aprofunda em argumentos que poderiam facilitar a defesa dessa visão.

Aos profissionais da informação cabe o papel de entender a Tecnologia da Informação como este componente importante, buscando trabalhar junto as áreas de TI – que preocupam-se com sistemas dos mais variados da empresa, aqueles de missão crítica, de apoio aos negócios, além de estrutura tecnológica e de logística – na valorização da gestão e buscando respostas para questões de como mensurar o retorno, para a empresa, do investimento  realizado em gestão do conhecimento.

Charlley Luz - novembro de 2008

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A importância da Metodologia: um exemplo histórico






“A arte de descobrir a verdade é mais preciosa que a maioria das verdades que se descobrem” (Fontenelle)




Apesar de exaustiva literatura a respeito da metodologia científica, verifica-se lacunar a comparação e sua influência perante o conhecimento e o cotidiano dos leigos. O que difere, de fato, o conhecimento popular da ciência? O que torna o conhecimento técnico diferenciado dos dizeres dos mais antigos? O conhecimento empírico tratado como conhecimento vulgar e do senso comum utiliza-se da “estratégia” ensaios e tentativas, sem levantamento de erros e propostas de atuação. Baseia-se na experiência do indivíduo, recorrendo pouco aos cânones científicos. É, portanto, assistemático e ametódico. Já o conhecimento cientifico busca além de reconhecer os fenômenos, também conhecer suas causas e suas leis. É por definição, objetivo, pertinente ao interesse intelectual e o espírito crítico. Como similaridade com o conhecimento empírico, pode-se sugerir a proximidade de seus objetos e até mesmo o imediatismo, perceptíveis pelos sentidos ou, no caso da ciência, por instrumentos, “(...) sendo de ordem material ou física, são suscetíveis de experimentação”. (Cervo,A. L.; Bervian, P. A, 2002, p.10). Reconhecendo a notória relevância tanto o conhecimento empírico como o conhecimento cientifico, esta resenha pretende modestamente, suscitar trechos de salutares referências bibliográficas e retomar essa discussão primordial para melhor apreensão dos fundamentos de metodologia, e demonstrar, tomando a antropologia e a historia como ciências dotadas também de metodologias próprias, um dos grandes saltos evolutivos do homem, a ocupação da América e a importância do desenvolvimento e da cristalização das técnicas e do método[1]. Definição Para Asti Vera (1973), metodologia é “(...) estudo analítico e crítico dos métodos de investigação e de prova (...) [atua] como descrição, análise e avaliação crítica dos métodos de investigação” (p.8). É a redução das tentativas de ensaio e erro, apresentadas pelo conhecimento popular, traçando os caminhos percorridos pelo pesquisador–cientista. Analisa seus procedimentos, que são instrumentos para alcançar os fins da investigação. É mais generalista que a técnica, que é a definição dos meios auxiliares para a conclusão da pesquisa[2]. Para Einstein, “(...) a compreensão, se alcança, quando reduzimos os fenômenos, por um processo lógico, a algo já conhecido (ou na aparência) evidente”. (Asti Vera, 1973, p.9). Deste modo, complementando Asti Vera, Einstein demonstra que o uso da metodologia é o ponto alto da lucidez do cientista, que busca otimização dos recursos, redução de tempo, e melhor aproveitamento dos materiais, usando a lógica de experiências anteriores, colocando em cheque dados ulteriores e usando a crítica na avaliação dos resultados. Como a definição e escolha do método dependem principalmente do objeto a ser pesquisado, as investigações coroadas com êxito são aquelas que observam os avanços e retrocessos dos processos. Para Cervo e Bervian (Cervo,A. L; Bervian, P. A, 2002), “o método é fator de segurança e economia na ciência”. (p.23). Corroboram a importância da adoção de metodologia adequada indicando que “(...) a ciência é uma das poucas realidades que podem ser legadas a gerações seguintes” (p.5). O uso de métodos e da ciência no cotidiano humano será melhor explicitado com o autor escolhido para o debate, Darcy Ribeiro. Importância & exemplo “(...) [a ciência pretende aproximar-se] cada vez mais da verdade através de métodos que proporcionem controle, sistematização, revisão e segurança maior do que outras formas de saber não-científicas”. (Cervo, A. L.; Bervian, P. A., 2002, p. 10). Sugere-se, dessa forma, que a metodologia auxilia a atualização histórica dos povos no desenvolvimento de tecnologias: as transposições da agricultura rudimentar para as modernas técnicas de cultivo, podem ser entendidas como um dos exemplos primordiais no entendimento da metodologia como fator preponderante evolutivo humano[3]. Em 1972, surge um livro referência na ciência brasileira: o processo civilizatório, de Darcy Ribeiro, pesquisador mineiro, formado em São Paulo e estudioso dos indígenas, principalmente do centro do Brasil. A guisa de elucidar o processo de evolução americano, Darcy vai estudar desde a formação das primeiras civilizações humanas, tentando desta forma destrinchar as motivações para a disparidades entre as nações modernas e as desigualdades, principalmente dos povos ditos atrasados. “Como classificar, uns em relação aos outros, os povos indígenas que variavam desde altas civilizações até hordas pré-agrícolas e que reagiram à conquista segundo o grau de desenvolvimento que haviam alcançado? Como situar em relação àqueles povos e aos europeus, os africanos desgarrados de grupos em distintos graus de desenvolvimento para serem transladados à América como mão-de-obra escrava? Como classificar os europeus que regeram a conquista? Os ibérios que chegaram primeiro e os nórdicos que vieram depois - sucedendo-os no domínio de extensas áreas - configuravam o mesmo tipo de formação sociocultural? Finalmente, como classificar e relacionar as sociedades nacionais americanas por seu grau de incorporação aos moldes de vida da civilização agrária-mercantil e, já agora, da civilização industrial? (Ribeiro, D., 1972, p.02). Chega a conclusão de que a forma das alterações produtivas, como o uso do regadio por civilizações orientais, e as transposições de cultivo para evitar o desgaste da terra na Europa pós-medieval trouxeram avanços técnicos a essas populações, que não foram implantados nas populações dominadas, como a americana: o método não foi trazido, por conseqüências imediatas tem-se a exploração imediatista e o desgaste do ambiente como fatores determinantes nessas nações. Ao questionar-se sobre a passagem do agrário-mercantil para o fabril, Ribeiro demonstra o choque da precocidade da mudança[4]; no decorrer do livro, com diversos excertos sobre as técnicas agricultáveis coloca como a mudança do uso exclusivo da sabedoria popular no cultivo com técnicas milenares, mas nem sempre ideais, para o uso de novas técnicas, e por conseqüência, novos métodos auxiliaram na evolução e sucesso dos processos sociais, no caso americano. Conclusões Poder-se-ia aqui traçar exemplo em diversas áreas da importância da metodologia nos seus processos, para maior eficácia, eficiência e sobretudo, qualidade de resultados. Escolheu-se para tal elucidação, a própria historia do homem, em uma de suas parcelas mais significativas, a descoberta da América, e o choque das civilizações envolvidas. A metodologia aqui explicada foi não só a científica, a que auxilia na redação da tese, no desenvolvimento de pesquisas, no que traz a bancada do pesquisador soluções e caminhos, mas também aquela que atua no campo prático, também imbuída de interesse cientificista e desejo de conhecimento. Mostrou-se, através da bibliografia especifica, que a metodologia não induz o resultados da pesquisa, mas potencializa a agilidade do pesquisador, que através da redução de tempo e gasto com material. Concorda-se com a citação de Einstein que coloca como “processos lógicos” trazem a rápido alcance a compreensão. A sociedade americana, que também conheceu as mazelas da expropriação, do abusivo colonizador e das espúrias tentativas e conquistas européias sob seu território, também conheceu novas técnicas de cultivo, que visavam sucesso econômico e sublevações competitivas entre as nações. A própria Europa, que historicamente sofreu pandemias de fome e doenças, aprendeu através do desenvolvimento e aplicação de métodos agricultáveis, o quanto lucrativo e menos exaustivo poderia ser a exploração da terra nativa. O uso de exemplo prático (fático) para suscitar importância da metodologia científica justifica-se dado que não somente em pequenos âmbitos a observância dos métodos alcança vultuosos resultados. O conhecimento empírico trouxe o homem a agricultar rudimentarmente a terra, sobreviver dela; a utilização de métodos e técnicas científicamente desenvolvidas concedeu-lhe a oportunidade de desenvolver a economia, não só sobrevivendo, mas se sustentando como homem produtor num mundo recém-capitalista. Bibliografia ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre : Globo, 1973. CARVALHO, Alex [et al.]. Aprendendo metodologia científica. São Paulo : O Nome da Rosa, 2000. p.11-69. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo : Prentice Hall, 2002. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 11. ed. São Paulo: Perspectiva, 1994. (Coleção estudos). RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório: Etapas da evolução sócio-cultural. 10. ed. Petrópolis : Vozes, 1987. SALOMON, Décio Vieira. Maravilhosa incerteza: pensar, pesquisar e criar. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. [1] Como estudo de caso, preferiu-se não somente se ater a exemplos da literatura científica, e sim trazer exemplo prático de metodologias influenciando diretamente o homem, como neste modelo escolhido, a visão antropológica de Darcy Ribeiro sobre a invasão da América. [2] O método é o conjunto de das diversas etapas, que são as técnicas. Nota do autor. [3] Cita-se aqui Darcy Ribeiro, antropólogo brasileiro, em seu livro clássico “Processo civilizatório”, que insere o leitor na noção de atualização histórica das primeiras civilizações até as grandes alterações políticas do século XX. Choca a proposição antagônica oriente-ocidente nas formas de cultivo da terra, do desenvolvimento de tecnologias, e suas implicações na historia da humanidade. Nota do autor. [4] Neste trecho Darcy justifica o porque do livro e da pesquisa; as sociedades americanas e seus meandros durante a exploração européia e as mudanças bruscas as quais passou desde a invasão, a principio dos ibérios, trazendo métodos diferenciados de cultivo, que alteraram de forma drástica a sociedade aqui existente. Não pertinente a essa resenha, mas sim ao estudo dessas sociedades, deve-se observar que neste caso, a economia, a micro estrutura para Karl Marx, alterou toda a organização social.
Nota do autor. Resenha: Maria Lúcia Fuzaite

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Este será meu artigo para a resenha

mbora a Gestão do Conhecimento (GC) seja função comum nas organizações, muitas não têm visão clara de como incorporá-la e transformá-la em vantagem competitiva. A escassez de estudos comprovando que a GC faz diferença no desempenho organizacional, e a cultura, talvez sejam os fatores mais influentes na promoção ou inibição de práticas de GC. Há empresas que usam ferramentas de Tecnologia da Informação (TI) como fator de competitividade, confundindo-as com GC. Outras acreditam que a TI sozinha possa servir para gerenciar o conhecimento, o que é um equívoco. A razão disso pode estar no surgimento da TI antes da GC, ou na escassez da literatura abordando a função da TI na GC. Daí a falta de clara distinção entre TI e GC que vise à interação adequada entre ambas. O papel principal da TI é dar suporte à GC, ampliando o alcance e acelerando a velocidade de transferência do conhecimento. É identificar, desenvolver e implantar tecnologias que apóiem a comunicação
empresarial, o compartilhamento e a gestão dos ativos de conhecimento. A TI desempenha papel de infra-estrutura, a GC envolve aspectos humanos e gerenciais. Este artigo discute a interação entre TI e GC como instrumentos de gestão estratégica e desempenho
organizacional.

domingo, 9 de novembro de 2008

Arquivista 2.0: especialista em informação humana digital

Muito se fala no mundo 2.0 - empresa 2.0, web 2.0, trabalhador (worker) 2.0. O termo Web 2.0 é utilizado para definir uma nova etapa da World Wide Web, que reforça os conceitos de colaboração dos internautas e oferta de serviços on-line. 

Esse novo mundo 2.0 é espelhado através da informação orgânica, registro da inteligência coletiva, das decisões das pessoas instituições e do relacionamento profissional. É a prova da ação humana e o registro de suas atividades nos processos.

Tanto é de fato que a gestão de conhecimento corporativo, por exemplo, hoje registra o que está acontecendo entre as pessoas nas empresas e entre elas e as próprias instituições, através da história oral em projetos e o registro da tomada de decisão só para citar dois. 

Mais que nunca o e-mail hoje é o documento mais importante nas empresas, é uma evidência sempre considerada. Além do mais, a colaboração corporativa, onde os individuos relacionam-se numa comunidade virtual realizando determinado tipo de troca de informações, atividade, processo ou trabalho é hoje o destaque no mercado corporativo. Leia Wikinomics e saberá porquê.

Essas novas atividades de geração de informação também geraram novos perfis de pessoas: os proconsumers, aqueles que produzem e consomem conteúdo e informações. Essa relação se dá em arenas de relacionamento que utilizam ferramentas de web 2.0, como os blogs, wikis, microblogs, ambientes de troca de arquivos. Aqui o arquivista 2.0 deve pensar na classificação e estruturação da informação, além da própria temporalidade, pois no ambiente digital sempre temos de lembrar da preservação digital e do tamanho limitado dos servidores para registar as informações.

O arquivista 2.0 deve entender essa informação orgânica e ver o que se deve fazer com o conteúdo gerado nos blogs e wikis da vida e nas ferramentas de interação humana no mundo digital. E como é o versionamento de conteúdo num documento gerado num workflow colaborativo? E a classificação/indexação e o descarte? Ainda temos de pensar no acesso, armazenamento e busca desses conteúdos.

E o que fazer com as redes sociais, as discussões registradas nos tópicos de fórum? E a folksonomia (a etiquetagem de informação realizada pelos próprios usuários), serve só para o usuário ou tem um sentido mais amplo, pode ser adequado a outros usuários? Temos de pensar cada vez mais na relação direta e orgânica das pessoas e das informações, só possível nos ambientes digitais.

E os famosos metadados? Objeto de estudo nas faculdades e objeto de trabalho para quem trabalha com informações digitais. O projeto internacional Interpares de Luciana Duranti, tocado por arquivistas no mundo todo e que busca, por exemplo, trabalhar a validação e autencidade das informações digitais preocupa-se com isso há muito tempo.

Isso não deve ser uma novidade para nós arquivistas, profissionais responsáveis pelas informações orgânicas - aquelas geradas nas decisões e explicitadas em registros -, na verdade esse novo comportamento 2.0 já havia sido pensado desde o início da web, todo mundo trabalhando em rede, trocando informações de forma multifacetada. A invenção de Tim Berners-Lee a WWW, era para possibilitar que ele, através de um protocolo de troca de informações (TCP/IP) e algo que só existia na teoria - o hiperlink textual - conseguisse trabalhar de forma colaborativa com outros cientistas.

Por isso me pergunto:  todo mundo sabe o conceito clássico de documento (salve Schelemberg!)... mas olhado ali na frente, ali na esquina com a realidade posta de virtualização e digitalização da informação me pergunto - o que é documento? Devemos rever seu conceito como, por exemplo, se revê hoje os direitos autorais? Com certeza esse deve ser um ponto de atenção para os arquivistas 2.0 :-)


Charlley Luz – São Paulo - é publicitário e arquivista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Especialista em projetos de Ciência da Informação em portais corporativos, atuou como atendimento, mídia e planejamento em agências de propaganda por mais de dez anos, atendendo campanhas publicitárias para empresas e organizações no RS. Na área de internet iniciou seu trabalho na wwwriters em 1999 com a elaboração de projetos de ambientes digitais, através da arquitetura de informação e conteúdo. É consultor de Ciência da Informação e Comunicação da Plena Consultores, trabalhou em projetos para empresas como CCR - Companhia de Concessões Rodoviárias, Toyota do Brasil, Light Energia, Suzano Papel e Celulose, Contax, oas Construtora e Sebrae Nacional, entre outros. Atualmente desenvolve também pesquisas acadêmicas na área da Ciência da Informação.

sábado, 8 de novembro de 2008

Teoria de base

Estava pesquisando sobre a necessidade de base teorica num trabalho científico o veja que interessante:

Teoria de Base, Metodologia...

Teoria de Base
As pesquisas no campo da Psicologia, Sociologia, Antropologia, Ciências Políticas eEconomia apóiam-se em teorias. Neste caso, é importante indicar a teoria ou as teorias quefornecem a orientação geral da pesquisa. 
Obs: Nem sempre é possível definir com clareza qual a teoria que lhe dará sustentação, principalmente se o assunto é muito recente e ainda não há respostas concretas que o defina; por isso, este item não aparece em muitos projetos de pesquisa. 
A finalidade da pesquisa científica não é apenas um relatório ou descrição de fatos levantados empiricamente, mas o desenvolvimento de um caráter interpretativo, no que serefere aos dados obtidos. 
Para tal, é imprescindível correlacionar a pesquisa com o universoteórico, optando-se por um modelo que serve de embasamento à interpretação do significadodos dados e fatos colhidos ou levantados. 
Todo projeto de pesquisa deve conter as premissas ou pressupostos teóricos sobre osquais o pesquisador (o coordenador e os principais elementos de sua equipe) fundamentará sua interpretação.

Fonte: Técnicas e práticas de pesquisa em Educação Prof.ª Jane Nogueira dos Santos Aula 6: